quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Cidades sustentáveis
  Cidades Sustentáveis são pautadas em três eixos: economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente correta. O conceito integra, portanto, aspectos ambiental, social, econômico e territorial.
Uma cidade, além de compacta, deve ser verde, uma vez que os espaços verdes aumentam as possibilidades de lazer e, por outro lado, influenciam o microclima e reduzem os níveis de poluição. O modelo urbano ideal, o mais sustentável, está, no entanto longe de ser único, capaz de ser implementado em qualquer cidade. Apesar da convergência para  certo grau de densificação que combata as tendências de dispersão, parece não existir modelos universais para a sustentabilidade.
  Já há um conjunto mínimo de critérios que aparecem em praticamente todos os modelos: Um centro confortável e revitalizado, com espaços de convivência apropriados, com esquinas e praças recuperadas como pontos de encontro; Bairros menores e autossuficientes ajudam a aumentar o bem estar e a reduzir a pegada de carbono das cidades. Telhados verdes, como controles orgânicos de temperatura e sorvedouros de carbono, que podem ser usados também para abastecer a vizinhança com verduras e legumes. Condomínios como unidades autossustentáveis, integradas à cidade; Políticas claras e abrangentes para coleta e tratamento de lixo e de resíduos sólidos, saneamento completo e gestão das águas (proteção, tratamento, coleta, economia, reuso).
Esse conjunto básico de critérios me parece de enorme bom senso. Ele envolve investimentos vultosos, mas são investimentos muito dinâmicos que geram muito emprego verde, muita renda de fontes sustentáveis e bem-estar.
  Cidade sustentável é uma cidade que possui uma política de desenvolvimento urbano, de tal modo que promova medidas para proteger o meio ambiente natural e construído para garantir a função social ambiental da propriedade na cidade. A sustentabilidade é um assunto complexo que envolve as dimensões ambiental, social, econômica e temporal dos processos urbanos. Admitir que o desenvolvimento sustentável passasse a ser um componente fundamental do desenvolvimento urbano, significa a compatibilidade constitucional do desenvolvimento urbano, assegurando o direito das gerações atuais e futuras ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. O Estatuto da cidade, ao mesmo tempo em que oferece instrumentos para a reforma urbana, prescreve a sintonia entre a garantia do direito humano á moradia e o direito a esse meio ambiente ecologicamente equilibrado nas cidades.
  Outra preocupação das cidades sustentáveis é fazer com que a população faça um uso eficiente e sem desperdícios de água, energia, e sempre usando materiais renováveis. Algumas ideias para facilitar e melhorar o clima no planeta é criar espaços multiúso para evitar desperdícios, colocar tudo num mesmo bairro e incentivar o transporte alternativo, para diminuir a poluição do planeta e melhor o ecossistema mundial.
  Cidades são feitas por pessoas e para pessoas. Somente mudam quando as pessoas mudam. A palavra "Sustentabilidade" caiu na mídia. Falada por muitos e entendida por muito poucos. Mais recentemente, vem entrando para o setor da Construção Civil e para o discurso dos gestores de cidades. O fato é que viver de modo sustentável envolve muito mais do que usar energia solar ou banir sacolas plásticas. Envolve mudança de estilo de vida, conhecimento, avanço tecnológico, evolução espiritual, uma nova economia. A sustentabilidade é como a linha do horizonte... Serve para nos orientar para caminharmos em direção a ela.

Valorização de serviços ambientais

A natureza trabalha em silêncio e a maioria das pessoas sequer nota os serviços prestados por ela. Tais serviços são essenciais à vida na Terra e sua não prestação coloca em risco de extinção toda a fauna e flora do planeta. Se todos os serviços prestados pela natureza fossem contabilizados monetariamente, o valor da fatura seria algo em torno de US$ 60 trilhões, segundo um estudo publicado na revista Nature em 1997.
Alguns exemplos de serviços prestados pela natureza seriam, a regulação de gases (produção de oxigênio e sequestro de carbono), belezas cênicas, conservação da biodiversidade, proteção de solos e regulação das funções hídricas, conforme o estudo Avaliação Ecossistêmica do Milênio, da Organização das Nações Unidas (ONU).
Valores do ecossistema são medidas de quão importantes serviços do ecossistema são às pessoas - o que eles valem. Economistas medem o valor dos serviços dos ecossistemas para as pessoas através da estimativa do montante que as pessoas estão dispostas a pagar para preservar ou melhorar os serviços. No entanto, isso nem sempre é simples, por uma variedade de razões.
A ideia de Pagamento por Serviços Ambientais decorre, por um lado, do reconhecimento de que os ecossistemas efetivamente prestam serviços importantes que devem ser conservados e, por outro lado, o entendimento de que enquanto tais serviços não fizerem parte do mercado, isto é, não possuírem um valor monetário, não farão parte da tomada de decisões dos agentes que se relacionam com tais serviços e, consequentemente, correrão o risco de se extinguirem em benefício de outras atividades rentáveis.
A conservação dos mananciais gera uma série de benefícios, alguns deles passíveis de serem transformados em unidades monetárias, outros não. Por exemplo, as represas e rios com boa qualidade de água proporcionam áreas de recreação para as populações que utilizam suas praias ou os utilizam para navegar, geram habitat para a biodiversidade, que por sua vez gera alimentos, recreação (pesca) e trabalho.
O problema é que os seres humanos não deixam a natureza exercer seu papel. Muito pelo contrário, têm, há séculos, usado e abusado dos recursos naturais disponíveis no planeta, a ponto de levar muitos deles à escassez iminente. Estima-se, por exemplo, que até 2050 faltará água potável para metade da população mundial, se o ritmo de poluição de águas permanecerem o mesmo do final do século 20.



sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Sustentabilidade

 

Triângulo da Sustentabilidade

A sustentabilidade é o grande e maior desafio para a humanidade no século XXI. Em 1992, na Conferência Mundial sobre Meio Ambiente (Rio-92) quase 200 países ao assinarem a “Agenda 21” firmaram um compromisso de busca coletiva por um mundo sustentável do ponto de vista ecológico e socioeconômico.
O objetivo a ser atingido nesta busca coletiva é o Desenvolvimento Sustentável. Este conceito “Desenvolvimento Sustentável” pode ser definido como o desenvolvimento que “atende às necessidades das presentes gerações sem prejudicar o atendimento das necessidades das gerações futuras” e “que deve ser ao mesmo tempo ecologicamente equilibrado, economicamente viável e socialmente justo”.
Este conceito parece certamente um objetivo utópico e inatingível, já que envolve uma mudança de comportamentos em toda a sociedade, pois está diretamente associado ao modo como trabalhamos, produzimos, vivemos nossas vidas, e ao modo com que os países e instituições conduzem suas políticas. Mas as pressões de consumidores e organizações sobre as cadeias produtivas, e dos indivíduos sobre os governos e instituições vêm gerando modelos de desenvolvimento e sistemas de gestão que buscam compatibilizar o desenvolvimento econômico, o social e o meio ambiente, estes três componentes formam o triângulo da sustentabilidade.
                                         Fonte(http://www.licenciamentoambiental.eng.br/).  


 

                                       Fonte(http://www.youtube.com/?tab=w1&gl=BR).

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Sociedade de consumo e impactos ambientais


Os modos de produção dos grupos humanos e a relação com os recursos naturais


Há cerca de 100 mil anos, a espécie humana se integrava com o meio ambiente de forma autossustentável. Na condição de caçadores e coletores, os seres humanos primitivos conseguiam a subsistência numa relação equilibrada com o meio ambiente, incondicionalmente, integrados como parte dos ecossistemas (Santos, 1978). Assim, os recursos naturais eram mantidos quase que intactos sob a ótica da intervenção humana, mas sujeitos às intempéries e fenômenos naturais. Até hoje, esse modo de produção sobrevive entre alguns povos. Segundo Haeckel (1989), esse grande leque de grupos humanos costuma ser reunido sob diversas categorias – populações, comunidades, povos, sociedades, culturas, denominações que costumam ser acompanhadas dos seguintes adjetivos: tradicionais, autóctones, rurais, locais, residentes (nas áreas protegidas). Os ditos “povos da floresta”, como os quilombolas, indígenas, caiçaras, castanheiros e outros, sempre promoveram baixos impactos ambientais na apropriação de recursos naturais necessários à sua sobre vivência. Porém, a sociedade industrial chega ao século XXI e constata, perplexa, o nível de degradação ambiental causado ao planeta. São sérios problemas ambientais, provocados principalmente pela forma de produção humana, ou seja, pela maneira com que as sociedades se relacionam com os recursos naturais. Sendo assim, dizemos que os impactos ambientais são uma espécie de “choque” entre o modo de produção humano e os recursos naturais, que rompem o equilíbrio ecológico causando sérios danos ao meio ambiente. Para que possamos compreender a problemática ambiental em toda sua amplitude, devemos entendê-la como um fenômeno histórico-social, fruto da estrutura de funcionamento de uma determinada sociedade.

                                          Fonte(http://www2.videolivraria.com.br/pdfs/14849.pdf, Vania Alcantara*).

















                                                             Fonte(http://www.youtube.com/?tab=w1&gl=BR).

quinta-feira, 30 de agosto de 2012


Impactos Ambientais



Principais impactos

Impacto ambiental deve ser entendido como um desequilíbrio provocado por um choque, resultante da ação do homem sobre o meio ambiente. No entanto, pode ser resultados de acidentes naturais: a explosão de vulcão pode provocar poluição atmosférica. Mas devemos dar cada vez mais atenção aos impactos causados pela ação do homem. Quando dizemos que o homem causa desequilíbrios, obviamente estamos falando do sistema produtivo construído pela humanidade ao longo de sua historia. Estamos falando do particularmente do capitalismo, mas também do quase finado socialismo.
 Um impacto ocorrido em escala local pode ter também consequências em escala global. Por exemplo, a devastação de florestas tropicais por queimadas para a introdução de pastagens pode provocar desequilíbrios nesse ecossistema natural. Mas a emissão de gás carbônico como resultado da combustão das árvores vai colaborar para o aumento da concentração desse gás na atmosfera, agravando o “efeito estufa”. Assim, os impactos localizados, ao se somarem, acabam tendo um efeito também em escala global.


                     



Fonte(http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/arlindojunior/geografia036.asp, Arlindo matos de Araújo júnior).


                                                                    
                                                              Fonte(http://www.youtube.com/?tab=w1&gl=BR).